Celebração de Victória ou Diana Lucífera, a deusa romana da vitória nos combates, assemelhada a Vacuna e Bellona.
Na Grécia pré-helênica, a deusa da vitória era Nike.
Ela era filha de
Styx - deusa do oceano, regente do famoso rio subterrâneo que
simbolizava o sangue menstrual da Mãe Terra - e de Phallos - deus
fálico, precursor de Pan.
Nike representava, assim, a força mágica
proveniente da combinação do sangue menstrual e do sêmen.
Na mitologia
nórdica, Geirahod era a Valquíria que decidia a vitória nos combates,
juntamente com o grupo de guerreiras chamadas de “As luzes do Norte”,
devido ao esplendor luminoso de suas armaduras.
As Valquírias eram
sacerdotisas de Freyja , subordinadas às Deusas do Destino - as Nornes -
e eram elas que escolhiam e acompanhavam as almas dos guerreiros mortos
em combate.
copiado de
Teia de Thea
Pode
se recorrer a essas deusas para pedir ajuda numa promoção de trabalho,
aumento de salário, ganhos judiciários ou vitória em debates.
Se puder, crie um altar com os quatro elementos: água, terra, fogo e ar.
A água pode estar depositada numa taça, a terra na forma de uma pedra, o fogo numa vela acesa e o ar
num incenso ou óleo aromático.
Invoque a energia, a bravura, o destemor
e a vitória dessas deusas ou das Valquírias e queime mentalmente a
imagem de seu obstáculo ou fracasso em sua vida.
Sopre as cinzas ao
vento chamando-as para ajudar em sua luta e para aumentar sua força
mágica.
copiado de Agenda Esotérica
Valquírias (Valkyrja, Valmeyjar, Valkrjur, Alaisiasae, Idisi) – “As Deusas Guerreiras”
Consideradas assistentes de Odin, as Valquírias
eram descritas como jovens bonitas, altas, fortes e guerreiras, que
serviam comida e bebida para Odin e para os espíritos dos guerreiros
mortos em combate, cuidadosamente escolhidos para compor a guarda
pessoal de Odin.
Quando não estavam cuidando dos feridos nos campos de
batalha ou levando almas para os salões de Valhala, as Valquírias
supervisionavam as batalhas de Midgard (o mundo dos homens) e protegiam
seus guerreiros favoritos.
No entanto, existe um significado muito
mais profundo e antigo na verdadeira natureza e nos reais deveres das
Valquírias, cuja simbologia é das mais complexas na mitologia teutônica.
Elas não só acompanhavam os espíritos guerreiros mortos, mas escolhiam,
antecipadamente, quem iria ganhar ou perder a batalha.
Seu nome
significava “as que escolhiam os mortos” e, mesmo quando era o próprio
Odin que pedia às Valquírias para levarem um determinado herói ao seu
salão, nem sempre elas o atendiam.
Eram conhecidas como protetoras dos
guerreiros por elas escolhidos e discordavam abertamente das ordens de
Odin.
Mitos mais recentes descrevem a eventual punição e Valquírias
rebeldes; porém, os mais antigos relatam que a vontade delas sempre
prevalecia.
Quando uma Valquíria escolhia um mortal como seu
favorito, ela o protegia sempre, esinando-lhe também as artes mágicas e
permanecendo como guardiã por toda a vida. As Valquírias tinham o dom da
profecia e, às vezes, mostravam em sonhos ou visões os perigos que os
protegidos deveriam evitar.
Aqueles que soubessem o nome de uma
Valquíria específica poderiam chamá-la, pois ela sempre aparecia, para
proteger ou ensinar.
Seus nomes eram:
Brunhilde (malha de aço),
Geirahod
(flecha),
Göll (grito de batalha),
Gunnr (luta),
Göndul (bastão mágico),
Herfjötur (algemas),
Hildr (batalha),
Hlökk (tumulto),
Hrist
(terremoto),
Kara (voragem),
Mist (névoa),
Randgridr (escudo),
Reginleif
(herança divina),
Svana (golpe),
Rota (turbilhão),
Skeggjöld (machado
de combate),
Sigdrifa (raio de vitória),
Sigrun (vitória),
Radgridr
(conselho de paz) e
Thrundr (poder).
Outras fontes mencionam também
Alvtr, Geirabol, Goll, Hladgudr, Herja, Judur, Ölrun, Prudr, Reginleif e
Svipul.
As líderes eram Gundr, Rota e a Norne Skuld (”a que está
sendo”); o grupo podia ser composto de nove, treze ou vinte e sete
Valquírias.
Às vezes, as Valquírias podiam aparecer metamorfoseadas
em cisnes ou corvos. Consideradas as filhas de Odin com Erda (ou Jord),
elas era subordinadas à Freya e às Nornes, assemelhadas à Fylgja e às
Disir e atuavam como entidades protetoras.
O maior desejo de um iniciado
(vitki) era casar-se “com sua Valquíria”, ou seja, alcançá-la
consncientemente para poder aprender e ser introduzido nos mistérios por
ela.
Os vikings acreditavam que a visão das Valquírias cavalgando
seus fogosos corcéis era um espetáculo impressionantes e inesquecível.
Vestidas com armaduras e armadas de flechas, espadas e escudos, elas
emergiam subitamente das nuvens, em meio aos relâmpagos e trovões
provocados por seu galope.
Apesar das qualidades guerreiras, elas também
eram consideradas deusas da fertilidade, pois o oravalho que umedecia a
terra se originava do suor de seus cavalos e a aurora boreal se formava
do reflexo da luz em seus escudos.
As Valquírias foram
exaustivamente descritas em diversos relatos épicos, poemas e histórias
sobre heróis.
Uma das Valquírias mais famosas, Brunhilde, foi a heroína
da lenda do rei Sigurd.
Em vez de cumprir a ordem de Odin e deixar que o
rei morresse, ela lhe deu a vitória do combate.
Enfurecido com sua
desobediência (em especial por se tratar da filha preferida), Odin
prendeu Brunhilde a uma muralha de fogo, onde ela ficou adormecida até
que Sigurd, montado em seu cavalo mágico, atravessou as chamas e a
acordou com um beijo.
Outra Valquíria, Svava, a protetora do herói
Helgi quando criança, encarnou como a princesa Sigrun e posteriormente
se casou com Helgi, acompanhando-o quando ele morreu.
Essa lenda
descreve uma crença antiga que considerava as Valquírias espíritos
guardiães de algumas famílias, permanecendo ligadas a certos heróis por
toda a vida, recebendo sua alma após a morte e encarnando depois, na
mesma família, para auxiliar e proteger os descendentes.
Lendas
anglo-saxônicas também relatam aparições de figuras femininas
sobrenaturais do meio na neblina, que auxiliavam os guerreiros nos
combates.
Às vezes, elas se revelaam mulheres de extraordinária beleza,
tornavam-se amantes dos guerreiros mais valentes e depois desapareciam.
Uma
versão mais recente descreve as Valquírias como espíritos femininos
ferozes, auxiliares do deus da guerra, que se regozijavam com o
derramamento de sangue, reciam teias com as caveiras e entranhas e,
metamorfoseadas em abutres, se alimentavam dos cadáveres.
Na Idade
Média, os escritores românticos transformaram-nas em lindas princesas,
que escoltavam os mortos para Valhala e brindavam com hidromel, servido
em taças de chifre.
Elemento: ar, água.
Animais totêmicos: cisne, corvo, gavião, cavalo alado.
Cores: branco, prateado, furta-cor.
Árvores: freixo, sorveira, teixo.
Plantas: acônito, cólquito, centáurea.
Metais: ferro, bronze.
Pedras: labradorita, opala, safira.
Data de celebração: 31/01,
16/02 (hoje).
Símbolos:
armadura, escudo, elmo, corrente de metal, objetos de poder, escurdo
fluídicos de proteção, aurora boeral, penas de cisne, corvo e gavião,
múltiplos de três, talismãs rúnicos de proteção mágica. “A Cavalgada das
Valquírias” (música da Wagner).
Runas: algiz, as, calc, ziu.
Rituais:
de proteção em situações de perigo; conexão com seu “anjo da guarda”;
para vender o medo de morte e auxiliar osespíritos na sua transição;
para confeccionar e imantar escudos ou símbolos de proteção.
Palavras-chave: proteção.
FonteFaur, Mirella. “Mistérios Nórdicos – Deuses. Runas. Magias. Rituais.” Editora Pensamento 1ª edição/2007.
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