NO INÍCIO DE TUDO, HÉCATE FALA:
Quando o Universo atravessou os umbrais da existência
Em um fogo cósmico brilhante como um raio
Eu, Hécate, testemunhei o primeiro nascimento
Eu, Hécate, observava de soslaio
Enquanto a escuridão se tornava firmamento
Enquanto "O Nada" paria "O Tudo",
que ainda haveria de ser
Eu existi entre os dois, caótica, poderosa, potente
Sol e Lua, Terra e Céus,
Hades e o Olimpo ainda a nascer
Existo no entremundos, no crepúsculo, e no Sol poente
Sou o sopro que deixa seus pulmões vazios
Sou o grito desesperado do recém-nascido
Moro nas juras de amor sussurradas ao ouvido
E nas lágrimas da verdade, ricas em sal
Pois sou a zona cinzenta entre o bem e o mal
Ah... mas o que se criou há de se destruir
Tudo é cinza, e reino absoluta.
Não há mal ou bem
Meu é o reino que não tem Rainha ou Rei
Meu é tudo o que não pertence a ninguém
Como portadora da chave, eu permaneci e permanecerei
E quando o Universo deixar de existir,
aqui estarei.
Heil Hécate!!!
(Vanessa de Conti)
Volte sempre!!
Luz e Paz em sua caminhada!
Eu Sou Mirhyam