quinta-feira, 28 de junho de 2012

28 DE JUNHO

Celebração de Lâmia, antiga deusa das serpentes reverenciada na Líbia e em Creta, transformada, posteriormente, na rival de Hera. 
Nos textos medievais, ela aparece como uma figura grotesca, um monstro que assustava as crianças à noite. 
Provavelmente, Lâmia era uma variante de Lamashtu, a Mãe dos Deuses da Babilônia, venerada como uma serpente gigante com cabeça de mulher. 
Apesar de Lamashtu ser temida como deusa destruidora, ela era considerada, também, a Mãe Criadora e senhora do céu. 

Na Bíblia, Lâmia aparece como sinônimo de Lilith, como um monstro noturno e bruxa.



Celebração de Santa Marta, na França, cuja lenda reproduz um dos atributos da Deusa como senhora dos dragões e das serpentes.


Acorde cedo neste dia e faça uma prática de revitalização e harmonização como yoga, tai chi chuan ou chi kun. 

Saúde o Sol, direcionando seus primeiros raios para seus chacras. 
Ore por sua saúde e vigor físico. 
Visualize algum novo projeto ou desejo sendo iluminado e favorecido pelas energias cósmicas do céu e do sol, materializando-se na Terra. 
Desperte o fogo da serpente que existe em você e enfrente, corajosamente, as nuvens escuras e os inimigos, declarados ou ocultos.

Anuário da Grande Mãe


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Dia da Deusa Hemera

Celebração da deusa grega da alvorada e do dia -  Hemera!! Celebrado com danças e orações, do nascer do dia até o pôr-do-sol. 


Hemera na mitologia grega foi a primeira deusa a representar o Sol.
Filha de Nix,deusa da noite, e de Érebo, deus da escuridão, esta Deusa era a personificação do dia e do ciclo da manhã.
Era também a guardiã das fronteiras entre o mundo das sombras e o mundo onde chegava a luz.
Os gregos consideravam que o dia começava com o anoitecer e com a escuridão, portanto a noite precedia o dia.
Isso explicava como e porque a união de Nix com Érebo resultou no nascimento do dia e da luz.
Também segundo esse mito, Hemera e suas irmãs, as Hespérides, nasceram para ajudar Nix a não se cansar.
Todas estas deidades em conjunto conduzem a dança das Horas: Hemera traz o dia; as Hespérides trazem a tarde e Nix traz a noite absoluta.

Hemera foi casada com seu irmão Éter que representa o ar elevado, puro e brilhante, respirado pelos deuses, também chamado de Céu Superior.
Os dois juntos geraram, de acordo com Hesíodo, poeta da Grécia Antiga, deuses não antropomorfizados: a Tristeza, a Cólera, a Mentira etc..

Hemera em grego significa claridade e o recado que ela nos deixa é que sempre depois da escuridão virá a luz.
Portanto nunca desista de esperar por um novo amanhecer, mesmo que a noite lhe pareça trevosa demais.
É só uma questão de horas.

(autoria desconhecida)

copiado de Cantinho dos Deuses 



Algumas tradições colocam Ether e Hemera como pais de Urano e de Gaia, logo ela seria a semente de quase todos os deuses gregos.
Momentos antes de Hemera conceber Urano e Gaia, ouviram-se grandes estrondos por todo Universo, como se o céu estivesse sendo influenciado pela deusa; isso devido à forte ligação com Ether.

Hemera habita junto com sua mãe Nyx além do Oceano no extremo do Ocidente.
Lá, um grande muro separa as portas do inferno do mundo visível.
Atrás do muro há o grande palácio onde ambas residem, mas nunca estão juntas. Quando Hemera sai, sua mãe permanece esperando até a hora de lançar a noite sobre o mundo.
Quando Hemera retorna, cruza sobre o muro e cumprimenta sua mãe, que sai para correr pelo mundo.
Nunca o palácio fecha para ambas...

****************

O mito de Hemera serve para refletirmos sobre a dança das horas. 
O dia de amanhã nunca será igual ao dia de hoje, porque entre os dois há uma noite (Nyx) que tudo pode modificar. 
Podemos acreditar que a vida nos oferecerá no futuro dias iguais ao de ontem e hoje. Mera ilusão, se prestarmos atenção vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. 
Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar. 
Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.

Carpe Diem quer dizer colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. 
A vida não pode ser economizada para amanhã porque acontece sempre no presente. Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos. 
Nenhum dia é igual e a cada dia somos diferentes porque estamos em constante processo de mudança.

Carpe Diem! 
Aproveite o seu dia. 
Torne a sua vida extraordinária. 
Agarre as oportunidades que todos os dias estão chegando. 
Hoje foi um futuro daquilo que você já esperou tanto no passado. 
O ideal nunca chega; hoje é o dia ideal para quem o faz ideal. 
Viva o hoje, viver amanhã é tarde demais. 
Tudo que temos é o agora. 
O hoje bem vivido nos prepara tanto para as oportunidades quanto para os obstáculos de amanhã.

Carpe Diem! 
Aproveite o dia e reflita as cores de Deus para seu mundo. 
Dentro de você há potencial colocado pelo sopro divino. 
Não o guarde em segredo. 
Comece a viver hoje o potencial que Deus lhe deu. 
O mundo é cheio de coisas mágicas pacientemente esperando que nossa percepção fique mais aguçada. 
O mundo é sua ostra; no meio das dificuldades encontre a sua pérola.

Aproveite bem o seu dia e extraia dele todos os bons sentimentos possíveis, não deixe nada para depois. 
Diga o que tem para dizer, demonstre, seja você mesmo. 
Não guarde lixo emocional, não cultive amarguras e sofrimentos. 
Prefira o sorriso, ria de tudo e até de si mesmo. N
ão adie alegrias nem contentamentos. 
Seja feliz hoje. 
O dia de ontem é uma lembrança, o dia de amanhã é uma ilusão, só existe o dia de hoje...

copiado de Mitologia Grega

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terça-feira, 26 de junho de 2012

26 de junho - Agenda mágica

 Na Polinésia, reverenciava-se a Mãe Ancestral, criadora da vida, da Terra e de todos os seres, com oferendas e orações para assegurar a nutrição, a saúde e a segurança de seu povo.
Dependendo do lugar, seu nome era Ligapup, Lorop ou Papa.

Niman Kachina, a chegada dos Kachinas nos Pueblos Hopi, nos Estados Unidos, festejados durante dez dias com danças e cantos.
Os Kachinas eram divindades ligadas às forças da natureza e, uma vez por ano, traziam bênçãos para as pessoas, voltando depois para seu mundo subterrâneo.


dia de Niman Kachima !!

Niman Kachina, celebração dos índios Hopi festejando o retorno dos Kachinas para seu lar dentro da terra.
Ao voltarem para sua morada, esses espíritos da natureza levavam consigo as orações e os pedidos do povo para a abundância nas colheitas.

Os Kachinas são espíritos mediadores entre o mundo humano e o espiritual e eram reverenciados com danças em que as pessoas personificavam-nos por meio de mímicas, máscaras e costumes de animais, pássaros, plantas ou dos ancestrais.

Homenageava-se, também, Hahai Wuhti, a mãe dos Kachinas, “a mulher que despeja a água”, responsável pelas cerimônias e danças.

 texto retirado de Teia de Thea

 Desenhos de um livro de antropologia de 1894 bonecas (Tihus), representando os  kachinas, ou espíritos, feito pelos povos nativos - "Pueblos " do sudoeste dos EUA .  
Os bonecos são feitos de madeira do algodoeiro entalhada e é tradicionalmente dado às crianças.  
Os números são identificados em p. 74 da fonte, representando as kachinas:  
37.Si-OS (h) a-li-ko  
38.Si-o-ka-tci-na  
39.Co-tuk-i-nun-wu  
40.La-PUK- 
41.Do ti-mas-ka-tci-na  
42.Tcuc-ku-ti  
43.Si-o-sa-li-ko.  

Alterações imagem: removido número da placa. (Crédito da foto: Wikipedia)

O kachina é um ser espiritual, da cosmologia e práticas religiosas do Pueblo Ocidental  originário do sudoeste dos EUA.
As bonecas Kachina são modeladas para os dançarinos mascarados simbolizarem esses espíritos. Assim, membros da tribo se vestem como kachinas para cerimônias religiosas.  

A kachina pode representar qualquer coisa no mundo natural ou do cosmos, a partir de um ancestral que reverenciou um elemento, um local, uma qualidade, um fenômeno natural, ou um conceito.  

Existem mais de 400 kachinas diferentes na mitologia Hopi e na cultura Pueblo.  
O panteão local de kachinas varia em cada comunidade pueblo, podendo haver kachinas para o sol, estrelas, trovoadas, vento, milho, insetos e muitos outros.  
Na miotologia desse povo, as kachinas são entendidas como criaturas que podem relacionarem-se, pois eles podem ser tios, irmãs e avós, casar e ter filhos. Embora não seja adorado, cada um é visto como um ser poderoso que, se for dada veneração e respeito, pode usar seu poder especial para agraciar os humanos com a boa chuva, ou  trazendo a cura, a fertilidade, ou proteção, por exemplo.O mais importante dos kachinas são conhecidos como wuya.  
Estes são alguns dos wuyas: Ahola, Ahöl Mana, Aholi, Ahul, Ahulani, Akush, Alosaka, Angak, Angwushahai-i, Angwusnasomtaka, Chaveyo, Chakwaina Chiwap, Chowilawu, Cimon Mana, Danik china, Dawa (kachina), Eototo? , Hahai-i Wuhti, He-EE, HU, Huruing Wuhti, Kalavi, Kaletaka, Ketowa Bisena, Köchaf, Kököle, Kokopelli, Kokosori, Kokyang Wuhti, Kwasai Taka, Lemowa, Masau'u, Mastop, Maswik, Mong, Muyingwa, Nakiachop, Nataska, Ongchomo, Pachava HU, Patung, Pohaha ou Pahana, Saviki, Pöqangwhoya, Shalako Taka, ShalakoMana, Söhönasomtaka, Soyal, Tiwenu, Toho, Tokoch, Tsitot, Tukwinong, Tukwinong Mana, Tumas, Tumuala, Tungwup, Ursisimu, Nós -uu, Wiharu, Wukokala,Wupa-ala, Wupamo, Wuyak-kuita,

copiado de http://dollenvy.wordpress.com/tag/craft/

Dança do milho dos índios Iroquois, celebrando a colheita e agradecendo às divindades da Terra e da natureza:

Eithinoha, a Mãe Terra e mãe do milho e
Aataentsic, “A mulher que Caiu do Céu”, a mãe dos ventos e criadora da vida.

Celebração de Feng Po, a deusa chinesa do tempo, senhora dos ventos e dos animais selvagens. Feng Po controlava os ventos cavalgando um tigre dourado e guardando-o em sua grande sacola presa nas costas.
No folclore irlandês, acredita-se que ao meio-dia pode ser vista a entrada secreta para o centro da terra no topo do monte Scartaris.

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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Honrando Parvati - deusa indiana


Parvati é a consorte (Shaki - energia feminina) de Shiva,é a Deusa mãe.

Ela tem vários nomes cada qual com um significado especial:

Sendo Shiva, também chamado de Bhava, sua mulher é conhecida como Bhavani; 
Ela é Parvati, por ser filha do rei das montanhas, Parvataraja. 
Como ela é a origem de todas as coisas boas para aqueles que tem fé e seguem a doutrina da virtude, ela é "Sarvamangala". 

Desde a sua infância ela era uma devota de Lord Shiva. 
Constantemente se prostava em meditação e devoção à Shiva, permanecendo por longo tempo na mesma postura.
Depois que ela cresceu ela se fez uma severa penitência na floresta com o propósito de ter o Lord Shiva como seu marido.

Afeição e obediência aos mais velhos, lealdade às tradições, determinada devoção à Shiva, carinho para aqueles estão com problemas, esforço perseverante até a conclusão das boas ações - estas são as características de Parvati.


copiado de Divindades Vedicas do Bhagavatam


Esposa de Shiva, era a filha das montanhas do Himalaia e irmã do rio Ganges. Com amor, afastou Shiva de seu ascetismo. Representa a unidade de deus e deusa, do homem e da mulher.



Na Índia, celebrava-se Teej, o festival de Parvati, a grande deusa do Himalaia.
Ela é a manifestação de Shakti, a consorte de Shiva, mãe de Ganesha, o deus com corpo humano e cabeça de elefante.
Parvati era um dos aspectos de Devi, a Grande Mãe hindu e representava o amor, a paixão e sexualidade.
Filha do éter e do intelecto, ela era a regente dos elfos e dos espíritos da terra.
Era considerada a personificação do Monte Himalaia, sendo diversificada em várias deusas regionais ligadas às forças da terra, da natureza, da inteligência e da criatividade.
Parvati pode ser invocada para aprender o equilíbrio entre o físico e o espiritual, buscar alegria, harmonia, sabedoria e realização sexual, conectando, assim, seus múltiplos aspectos.

copiado  de Teia de Thea

SUGESTÃO DE RITUAL PARA PARVATI

Parvati (sânscrito: Pārvatī, पार्वती), às vezes escritas Parvathi ou Parvathy, é uma deusa hindu e nominalmente a segunda consorte de Shiva, o deus hindu da destruição e renovação.
No entanto, ela não é diferente de Sáti, sendo a reencarnação da ex-consorte de Shiva. Ela também é a mãe de Ganesha, Skanda (Kartikeya).
Algumas comunidades também acreditam que ela é a irmã de Vishnu e Shaktas.

Ela é considerada como a derradeira Divina Shakti - a encarnação da energia total do Universo.
Em muitas interpretações das escrituras, Parvati é também considerada como uma representação de Shakti, embora com aspecto mais suave do que a deusa mãe, porque ela é uma deusa.
Ela é considerada a filha do Himalaia.
Parvati quando retratada junto com Shiva aparece com duas armas, mas, quando sozinha, ela é mostrada com quatro braços, e astride um tigre ou leão.
Geralmente considerada uma deusa benigna, também tem aspectos temerosos como Durga, Kali, Chandi e os Mahavidyas bem como apresenta-se nas formas benevolentes de Mahagauri, Shailputri e Lalita.
Às vezes, Parvati é considerada  a suprema Mãe Divina e todas as outras deusas são referidas como encarnações ou manifestações dela.
Em Shavias, Parvati e Durga são iguais, mas os seguidores de Shakti e Vishnu consideram Durga, Kali e Chandi como aspectos temerosos de Parvati, considerando-se ela como Deusa Suprema.

MATERIAL: Utilize toalha rosa, imagens da Deusa Parvati, Shiva e Ganesha, velas rosa e verde, incenso indiano de massala, mel, leite, água e mangas.

LIMPEZA: Limpe-se com agua com petalas de rosa e incenso de lotus.

HARMONIZAÇÃO: Cante o mantra Om Na M Shiva, que é o mantra que homenageia Shiva, consorte de Parvati. (Você encontra a música em http://www.youtube.com/watch?v=nDwELHvQbNY). Traçado do círculo

INVOCAÇÃO DOS DEUSES -

Invoque Parvati e Shiva como o casal que se ama profundamente, e ama seu filho, o divino Ganesha.
Leia o mito sobre eles e comece a visualizar o amor que une essa familia sagrada, projetando-o sobre sua familia.
Mentalize que uma luz rosada que parte do coração de Parvati se une a uma luz verde que parte do coração de Shiva e se junta a uma luz azul que parte do coração de Ganesha.
Veja que a harmonia dessas luzes forma um arco iris, de onde brota uma flor de lotus vermelha e dourada.
Veja que o aroma do Lotus e as cores irradiam perfeita harmonia.
Agradeça aos Deuses e depois faça o feitiço, com a energia recebida nessa meditação.

FEITIÇO DE BENÇÃO E HARMONIA PARA CASAIS E FAMILIAS

Visualize a lotus nascida dos corações de Parvati, Shiva e Ganesha.
Faça um desenho ou utilize um botão de lotus natural para o feitiço.
Jogue a energia do amor e harmonia da familia divina sobre a lotus e deixe que a lotus percorra as energias de todos os membros de sua familia, criando harmonia e curando problemas.
Use uma essencia de lotus para abençoar vc e todos os membros da familia com o amor de Parvati e Shiva.

Erga o cone de poder, celebre cantando e dançando.
Faça uma oferenda de leite, agua e mel aos Deuses.
Beba leite e coma manga em honra aos Deuses.

Desfaça o circulo mágico.

BB
Mavesper Cy Ceridwen

copiado de Abrawicca

Parvati é a primeira reencarnação de Shákti, e personifica a suavidade e o instinto maternal. 
É representada como uma mulher muito bonita, de seios grandes e quadris largos – simbolizando a fecundidade. 
Seus devotos recorrem a ela para pedir fertilidade e harmonia no casamento. 

Segundo os Vedas, Parvati é a única esposa de Shiva capaz de aplacar a ira do marido. 
Parvati é uma divindade largamente idolatrada pelos hindus. 
É conhecida como cônjuge de Shiva e mãe de Ganesha. 
Por este motivo, aqui explicamos seu aparecimento e sua interação com eles. 

Parvati é uma das formas da deusa Shakti, especialmente criada para seduzir Shiva.
Veja abaixo a história detalhada da criação de Parvati, desde o momento em que Shiva perdeu seu primeiro amor...

Profundamente triste com a morte do primeiro amor de Shiva (Sati), ele se isolou em uma caverna escura no Himalaia. 
Enquanto isso, os demônios liderados por Taraka, vieram e expulsaram os deuses para fora do paraíso. 
Os deuses precisavam de um guerreiro que pudesse ajudá-los a restaurar a ordem celestial.

"Apenas Shiva pode lutar como um guerreiro" disse Brahma.

Mas Shiva, imerso na meditação, estava alheio aos problemas dos deuses. 
Sua meditação produziu grande força e energia.
Sua mente estava cheia de bons conhecimentos e seu corpo tornou-se resplandecente de energia. 
Mas todo seu conhecimento e energia, dentro de seu ser, não podia ser usado para ninguém.
Os deuses invocaram à deusa mãe, Shakti, para que encontrasse uma forma de contornar a situação. 
"Eu vou me enroscar ao redor de Shiva, e absorver seu conhecimento e energia para o bem do mundo e farei dele o pai de uma criança." disse Shakti. 
Shakti então encarnou como Parvati, determinada a retirar Shiva de dentro de sua caverna e fazer dele seu cônjuge.
Todos os dias Parvati visitava a caverna de Shiva, limpava o chão, decorava-a com flores e oferecia a ele frutas, esperando ganhar dele o amor. 
Mas Shiva nunca abriu seus olhos. 
Exausta, a deusa invocou Priti e Rati, as deusas do amor e da longevidade. 
Essas deusas entraram na caverna de Shiva e a transformaram em um belo jardim cheio da fragrância de flores e com o som de abelhas. 
Guiada por Priti e Rati, Kama, a deusa do desejo, assoprou e atirou flexas de desejo no coração de Shiva. 
Shiva ficou furoso. 
Ele abriu seu terceiro olho e liberou chamas de fúria que engoliram Kama e reduziram seu belo corpo a cinzas. 
A morte de Kama alarmou os deuses.

 "Sem a deusa do desejo, o homem não poderá abraçar a mulher e a vida cessará."

"Eu devo encontrar outra forma de atingir o coração de Shiva. 
Quando Shiva se tornar meu cônjuge, Kama renascerá." disse Parvati.

Parvati entrou na floresta e executou rigorosas penitências, não se vestindo para proteger seu corpo do clima rigoroso, não comendo nada, nem mesmo uma folha. 
Ao executar esses rigorosos procedimentos, Parvati ganhou a admiração das entidades da floresta, que a nomearam Aparna. 
Aparna tocou Shiva em sua capacidade de se excluir do mundo e dominar seus desejos físicos. 
A força de seus tapas acordaram Shiva de sua meditação. 
Ele caminhou para fora da caverna e aceitou Parvati como sua esposa. 
Shiva casou-se com Parvati na presença dos deuses, seguindo os rituais sagrados. 
Depois, levou-a para o local mais alto do cosmos, o monte Kailasa, o pivô do universo. 
Eles então se tornaram um e Kama pôde renascer.
Parvati amoleceu o coração empedrado de Shiva com seu afeto. 
Juntos eles descobriram as alegrias da vida de casados. 
A deusa acordou Shiva para o mundo, despertando nele vários desejos. 

Em troca, ele revelou a ela os segredos dos Tantras e dos Vedas, que ele havia adquirido durante a meditação.
Inspirado na beleza de Parvati, Shiva tornou-se o fomentador das artes, da dança e do teatro.
Conforme o combinado com os deuses, Parvati deu a aura de Shiva para eles e disse: "Daqui vocês vão poder retirar o deus da guerra que vocês procuram."

Os deuses deram a aura de Shiva para Svaha, cônjuge de Agni, a deusa do fogo. Incapaz de conservar a força da aura por muito tempo, Svaha deu a aura para Ganga, a deusa do rio, que refrigerou-a em suas águas congelantes, até que a aura de Shiva se transformasse em uma semente.

Aranyani, a deusa da floresta, embebeu a semente divina no solo fértil da floresta, que cresceu e se transformou em uma criança robusta com seis cabeças e doze braços. 

As seis ninfas da floresta, chamadas Krittikas, encontraram esta bela criança em uma lotus. 
Tomadas de afeição materna, começaram a cuidar da criança. 
O filho de seis cabeças de Shiva, nascido de várias mães, tornou-se conhecido como Kartikeya. 
Parvati ensinou a Kartikeya a arte da guerra e transformou-o em um guerreiro celestial chamado Skanda. 
Skanda comandou os soldados celestiais, derrotou Taraka na batalha e restaurou o paraíso aos deuses. 
Skanda, guardião do paraíso, destruiu muitos demônios que se opuseram ao reinado dos deuses. 
Mas ele não conseguiu derrotar o demônio Raktabija. 
Jamais o sangue deste demônio tocou o chão, pois quando ele jorrava, tranformava-se em milhares de novos demônios. 
Ele parecia indestrutível. 
Para ajudar seu filho em sua batalha para afugentar os três mundos do demônio, Parvati entrou no campo cósmico da batalha como a temida deusa Kali. 
Kali sugou o sangue que jorrava do demônio com sua longa língua antes que o sangue pudesse se transformar em novos demônios. 
Raktabija, sem poder se reproduzir, foi perdendo sua força. 
Então Skanda foi capaz de derrotar Rajtabija e todas as duas replicações com facilidade. 
Skanda agradeceu sua mãe por sua ajuda. 
Para celebrar sua vitória, Kali dançou muito no campo de batalha.

Intoxicada pelo sangue de Raktabija, Kali correu pelos três mundos, destruindo tudo e todos os que estavam em seu caminho.
Para acalmá-la, Shiva tomou a forma de um cadáver e bloqueou seu caminho. 
Como deusa, cega pelo sangue, ver o corpo de seu cônjuge sem vida foi um choque que tirou-a do êxtase. 
Ela caiu em si e quis saber se havia matado seu próprio marido. 
Ela pôs um pé em Shiva e o trouxe de volta à vida.
Shiva então tomou a forma de uma pequena criança e começou a chorar, trazendo o amor maternal para o coração de Kali. 
Isso forçou-a a mudar para sua próxima forma: Gauri, a mãe radiante, provedora da vida. 
Gauri disse a Shiva que desejava ter uma criança. 
Mas Shiva não estava interessado em uma família. 
Ele se afastou dela e foi à floresta fazer penitências. 
Determinada a ser uma mãe, Parvati decidiu criar um filho dela própria sem a ajuda de seu marido. 
Ela cobriu sua face com pasta de sândalo, retirou a pele morta, misturou-a e moldou-a em uma bela boneca, na qual ela assoprou a vida. 
Então ela ordenou ao seu filho recém criado, cujo nome é Ganesha, que vigiasse sua caverna e dela afastasse todos os estranhos. 
Quando Shiva retornou para Kailas, Ganesha não o reconheceu e o impediu de entrar na caverna. 
Irritado pela insolência da criança, Shiva pegou seu tridente e cortou sua cabeça. 
Quanto Parvati viu o corpo de seu filho sem cabeça, ela chorou copiosamente. Para acalmar Parvati, Shiva ressucitou a criança, colocando uma cabeça de elefante no pescoço cortado. 
Shiva também aceitou Ganesha como o primeiro de seus filhos. 
Ganesha, que impediu Shiva de atravessar a porta de da caverna de sua mãe, tornou-se adorado como o removedor de obstáculos, o senhor dos inícios e o senhor do aprendizado. 
Com Parvati de seu lado, Shiva tornou-se um homem de família. 
Mas ele não abandonou sua forma de heremita: ele continou a meditar e imergir em sonhos. 
Sua falta de cuidado, sua recusa de responsabilidades algumas vezes irritou Parvati. 
Mas então ela voltava a si, conformava-se com os caminhos não convencionais de seu marido e restaurava a paz. 
A conseqüente paz matrimonial entre Parvati e Shiva assegurou a harmonia entre matéria e espírito e trouxe estabilidade e paz para o cosmos. 
Parvati também se tornou Ambika, deusa da segurança de casa, do matrimônio, da maternidade e da família.
 
copiado de http://www.freewebs.com/samaraculturaindiana/parvati.htm

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sexta-feira, 22 de junho de 2012

22 de junho - Agenda Mágica

Neste dia, nos países nórdicos, eram homenageadas as deusas solares.
Devido o clima inclemente e os longos meses de escuridão e frio, o Sol era reverenciado como a fonte criadora e nutridora da vida, sendo considerado uma deusa. 
Os nomes a ela atribuídos variavam de acordo com o país: 
Sol, na Finlândia; 
Sundy Mumy, na Rússia; 
Sun ou Sunna, na Escandinávia; 
Etain e Grainne, na Irlanda; 
Paivatar, na Finlândia e 
Saule, na Lituânia e Letônia. 
As deusas solares eram descritas como mulheres fortes e lindas, com cabelos dourados, usando colares de âmbar, coroas e escudos de ouro, carregando o disco solar em suas carruagens resplandecentes e atravessando o céu ao longo dos dias.

copiado de Teia de Thea (http://www.teiadethea.org/?q=node%2F96)

Nos dias de hoje festeja-se Santa Sunniva, a versão medieval cristianizada da Deusa nórdica Sunna.
Conta a lenda, que Sunna costumava sentar-se nas pedras uma hora antes do Sol nascer para fiar em sua roca de ouro.
Ela era chamada de “Noiva Luminosa do Céu”.
Sua carruagem, puxada por dois cavalos, trazia um disco brilhante do Sol.
E para proteger a Terra do calor solar, ela usava um escudo mágico.

As pedras eram sagradas para essa Deusa.
E os homens para honrá-la ergueram vários círculos de pedra, espalhados por toda a Escandinávia.

Na Finlândia, também celebrava-se uma Deusa solar, chamada de Virgem Dourada. Enquanto que na Noruega, para festejar a entrada do sol logo após os meses escuros do inverno, as mulheres costumavam desenhar com manteiga representações do Sol nas portas de suas casas.

Já nos países eslavos, reverenciava-se Sundy Mumy, a Mãe do Sol.
Era ela quem aquecia o tempo e dava força a seu filho Sol.

copiado de Cantinho dos Deuses (http://cantinhodosdeuses.blogspot.com.br/2011_10_01_archive.html)


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quarta-feira, 20 de junho de 2012

20 de junho - Honrando a deusa Ix Chel!!

 Festa de Ix Chel, a deusa maia da fertilidade, da procriação, da cura e das profecias. Essa deusa lunar era venerada na América Central e na Ilha das Mulheres, na península de Yucatan, no México.
Ela tecia as teias da criação com fios de arco-íris, sendo representada como uma linda e sedutora mulher, cavalgando uma grande águia ou cercada de serpentes e de água, adornada com libélulas.

copiado de Teia de Thea



Eu faço fios de energia
na teia da criação
Onde nada existia antes
do vazio
para o mundo
eu fio criando a vida
a partir da minha mente
a partir do meu corpo
a partir da minha consciência
do que precisa existir
Agora existe algo novo
e toda a vida é alimentada.
 
A "Senhora do Arco-íris" se chamava Ixchel, uma velha Deusa da Lua e da Serpente na mitologia maia. Os maias habitaram o sul do México e Guatemala. Viveram em torno de 250 d. C. e associavam os eventos humanos com as fases da Lua. Seu marido é o caritativo deus da Lua, Itzamna.
 
A Deusa Ixchel foi adorada pelos maias da península do Yucatã, em Cozumel, sua ilha sagrada. Ela ajuda a assegurar a fertilidade pelo fato de segurar o vaso do útero de cabeça para baixo, de modo que as águas da criação possam estar sempre jorrando. Ixchel também é Deusa da tecelagem, da magia, da saúde, da cura, da sexualidade, da água e do parto. A libélula é seu animal especial. Quando ela quase foi morta pelo avô por tornar-se amante do Sol, a libélula cantou sobre ela até que se recuperasse.
O símbolo desta Deusa é o vaso emborcado do infortúnio. Sobre sua cabeça repousa uma serpente mortífera, suas mãos e pés têm garras afiadas de animais e seus traje é adornado com as cruzes feitas de ossos, emblema da morte.
Ixchel se apresenta como o arquétipo que contém os aspectos mais significativos da vida de uma mulher. É, por excelência, a Grande Mãe, a Senhora da Terra, que em suas representações das fases da Lua abrange tanto os aspectos femininos como os masculinos. É uma Deusa em perfeito estado de integração, atravessando através de suas representações os estágios da mulher jovem, madura e sábia anciã. Da luz provê o alimento, cuida na hora do parto, assume o arquétipo do casamento ao ser uma esposa, companheira do Deus sol, exercendo o poder para conseguir a abundância por intermédio da união sagrada.
Integra ainda, outros dois arquétipos como anciã sábia ao ser reconhecida como grande e poderosa Dama Velha, sua experiência leva-a a saber tecer da melhor maneira e reconhecer o momento propício para esvaziar seu jarro cheio de água sobre a terra. Em seus aspectos de Deusa jovem integra componentes e atributos que remetem ao início da vida, e em seus aspectos de Deusa anciã, é a mulher com experiência.
"A essência feminina, quando é comentada, não é mais a essência feminina"
Para as mulheres, a vida é cíclica. No curso de um ciclo completo que corresponde à revolução lunar, a energia da mulher cresce, brilha totalmente e míngua outra vez. Essas mudanças as afetam tanto na sua vida física quanto sexual e psíquica. Se uma mulher quiser viver em harmonia com o ritmo de sua própria natureza, ela deverá submeter-se à ela.
Em todas as épocas e por toda parte, os homens têm concebido uma Grande-mãe que zela pela humanidade lá do céu. Este conceito pode ser encontrado em praticamente toda a religião e mitologia cujos conteúdos tenham chegado ao nosso conhecimento.
Os maias elegeram Ixchel como sua poderosa Mãe e Deusa da Lua. Os mitos da Deusa lua e suas características protegem uma verdade que nada mais é do que a realidade subjetiva interior da psicologia feminina.
No passado e nos nossos dias, a Lua representa a imagem do princípio feminino, que é uma função tanto do homem quanto da mulher.
Visualiza-se Ixchel como a Mãe-Lua que mergulha neste tempo e lugar trazendo das estrelas as energias de nossos antepassados.
Apresenta-se coroada com serpentes, carregando objetos de rituais tais como, o espelho e plantas sagradas.

A Lua é uma força fertilizadora de muita eficácia. Faz as sementes germinarem e as plantas crescerem, mas seu poder não termina aqui, pois sem sua ajuda os animais não poderiam gerar filhotes e as mulheres não poderiam ter filhos.
Como o bem-estar de uma tribo pequena depende primeiro de seu contingente humano e, segundo, de seu suprimento de alimentos, imaginem a importância que se reveste a adoração da Deusa da Lua.
A Senhora da Lua senta-se sobre ela, enquanto percorre suas fases.
A Lua está diretamente associada aos mistérios da menstruação e aos ciclos da vida humana. Ixchel carrega seu coelho da fertilidade e da abundância.
O coelho sempre foi um amuleto muito estimado e é extremamente poderoso se o coelho tiver sido pego em um cemitério durante a lua cheia. Mas porque um coelho?
A lua cheia dá a chave do mistério. As marcas que visualizamos a olho nu na Lua são conhecidas como "a marca da lebre".
O Coelho da Páscoa contém um simbolismo que se aproxima dessas idéias. A Páscoa era originariamente uma festa da Deusa Lua.
Ixchel é a árvore da vida, provedora da fertilidade que garante a continuidade da vida, tanto animal quanto vegetal e humana.
Esta Deusa detêm os mistérios da vida e da sexualidade feminina. Ela é Deusa do amor, mas não do casamento.
É protetora das mulheres e das crianças. O leite nutritivo flui dos seus seios e o sangue sagrado da vida flui do seu útero. (Códice Madri).

A Deusa da Lua, assim, tanto como provedora da vida e da fertilidade era também, controladora dos poderes destrutivos da natureza, portanto, Deusa da morte.
Para nossa mentalidade ocidental é quase impossível conceber um deus que seja ao mesmo tempo gentil e cruel, criador e destruidor. Mas para os adoradores da Deusa da Lua não havia contradição, pois ela vivia em fases, manifestando em cada uma delas suas qualidades peculiares.
Na fase do mundo superior, correspondente à lua brilhante, ela é boa e gentil. Na outra fase, correspondente a lua escura, ela é cruel, destrutiva e má. Assim, a Deusa nos mostra primeiro sua face benéfica e depois seu aspecto raivoso.
Ixchel é a Grande-Mãe maia da Vida e da Morte. Ela derrama as águas da vida do seu jarro de ventre sobre todos nós. Ixchel, também é a dona dos ossos e das almas dos mortos. Sua festa é realizada em 1 de novembro, Dia dos Mortos. (Códice Dresden)
Ixchel é com certeza, a Grande-Mãe maia. Encera em si as qualidades de seu marido Kinich Ahau, "Rosto do Sol", que se confundia com Itzamna, o Céu propriamente dito, pois era a sua manifestação diurna, por oposição a sua imagem noturna. Ele era representado sob os traços de um velho sábio.
Todos nós seres humanos possuímos os princípios femininos (anima) e masculinos (animus) dentro de nossos psiques. E, como Jung claramente já demonstrou, os deuses são forças que funcionam separadamente da vontade consciente do homem e cuja ordem ele precisa se curvar.
Ixchel, tecelã da teia da vida vem até nós para dizer que é hora de nos tornarmos mais criativas, deixarmos fluir a energia da criação e da ousadia. Crie a obra da sua vida, seja pintando um quadro ou tendo um filho, ou até plantando sua primeira árvore.
A criatividade é alimento, costura os rasgos da nossa vitalidade, é cura imediata. É sangue que nutri e nos faz felizes e saudáveis. Portanto, pare agora e se dê um tempo para ser criativa, tecelã de sua teia da vida.
Procure aquelas aquarelas esquecidas no armário da garagem e pinte o 7, ou até talvez um quadro para sua sala de visitas. Se não ficar muito bom, coloque na sala da TV, mas ponha toda sua energia de artista para fora. Não sabe pintar? Tudo bem, então dance ou cante, escreva um romance, ou uma singela poesia. Explore também sua sexualidade e espere seu amado com uma roupa nova e o cabelo arrumado. Tente ser feliz por um dia. Não deixe que nada a detenha, nem que a chamem que um pouco alegre demais. Não faça caso, crie da maneira que achar mais apropriada para você.
Você se sente tolhida na sua criatividade, por que acha que os outros são melhor que você? Pois saiba que ninguém é igual a você. Para de achar motivos para descobrir razões para não criar. Ixchel diz que a totalidade é satisfeita quando você abre seu coração para a criatividade e a vivencia.
É através da nossa conexão com o divino que nós encontramos maneiras de superarmos nossos medos e nos relacionaremos melhor com o mundo como um todo. Abrir-se para a beleza e a magia da Grande-Mãe, observando cada detalhe de sua Criação, nos fará entender as mudanças pelas quais também passamos. Este é o alimento que nutrirá nossa espiritualidade.
 
copiado de Guinevere
    


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segunda-feira, 11 de junho de 2012

11 de Junho - Agenda Mágica

Celebração da Pandora, deusa das riquezas da Terra, a doadora, “a mãe que dá presentes a todos”, uma das manifestações da deusa Gaia, a Mãe Terra.
Nos países eslavos e nórdicos, o poder gerador e regenerador da Mãe Terra era comemorado:
na Lituânia com a deusa Mahte,
na Finlândia com Manaanemo,
na Sibéria com Mamaldi, e
na Rússia com Mukylcin.

Mostre sua gratidão para sua mãe terrena e dê-lhe um presente.
Avalie a responsabilize-se pela cura das frustrações/ necessidades de sua criança interior, assumindo um novo compromisso consigo mesma para se cuidar, nutrir, amar, completando, assim, as lacunas energéticas e curando as feridas emocionais.

Agradeça também à Grande Mãe pela vida e reverencie-a em todas as formas de sua criação.


copiado de Teia de Thea


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sábado, 9 de junho de 2012

09 de junho



Matrália, dia das mães em Roma dedicado às deusas da alvorada Aurora e Leucothea, manifestações das antigas deusas Mater Matuta, a “Mãe da Manhã” e Dea Matuta, a “Mãe da Luz”.
Na madrugada deste dia, as mães, com os filhos nos braços, invocam Matuta pedindo sua bênção.

Nos países eslavos, as Auroras eram duas deusas celestes, a do céu da manhã e a do céu da noite.
Eram vistas como lindas virgens que moravam no reino da luz, junto com o deus Sol, a deusa da Lua, sete juízes (correspondendo aos sete planetas) e sete mensageiros (as estrelas cadentes ou cometas).

copiado de Teia de Thea

Bem antes do nascer do sol, há um movimento em toda ilha,
que antecede a
chegada de
AURORA, a Deusa da Manhã.
Usando sua paleta de cores do ArcoÍris,
ela pinta o céu e as nuvens  de luzes e cores dramáticas
  a madrugada eminente,
até que
num estouro de luminosidade e brilhantismo,
o sol emerge e mais um dia se inicia.
Seu trabalho nunca está terminado pois ela viaja
ao redor do mundo
pintando milhões de
manhãs num ciclo contínuo.
Com cada Aurora, chega um 
novo dia a ser celebrado e vivido!

A VIDA É ÓTIMA!
Por JOSEPHINE WALL
www.josephinewall.co.uk


copiado de http://www.fraternidadedos12raios.net

cop

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sexta-feira, 8 de junho de 2012

deusa romana Mens

Celebração da deusa romana Mens, que regia as medições, os números (cálculos, tabelas e arquivos) e os calendários.
Seu nome significava “o momento certo” e era um dos atributos da deusa Luna, que inspirou as mulheres a inventarem os calendários de acordo com seus ciclos menstruais.

Os primeiros calendários da humanidade foram os lunares, baseados na sincronicidade entre o ciclo lunar e o menstrual.

A própria palavra “menstruação” contém em si o nome desta deusa.

Reverencie Mens iniciando um calendário menstrual, observando a relação de seu período menstrual com a fase da Lua.

Quanto mais você se afinar com as energias lunares, mais seu ciclo menstrual se tornará regular e harmônico.

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08 DE JUNHO

 08 DE JUNHO
Festival dos grãos na China, dedicado á deusa Kwan Yin, a representação do princípio Yin da maternidade e da compaixão.

Festival japonês do arroz.
As mulheres, vestidas com seus quinomos tradicionais, recitavam orações e faziam fogueiras com palha de arroz, pedindo a bênção das colheitas e das crianças.



 copiado de Teia de Thea

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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Dia de Vesta - Salve o fogo sagrado!!

Festival de Vestália em homenagem a Vesta, deusa padroeira dos lares e guardiã do fogo sagrado.
As Vestais limpavam e renovavam os altares e abriam os templos para todas as mulheres, sendo o acesso proibido aos homens.
Além de zelarem pela chama sagrada dos templos da Deusa, as Vestais colhiam os primeiros cereais e frutas, preparavam as oferendas e as ceias comunitárias das colheitas.

As Vestais eram encarregadas, também, dos rituais de purificação dos templos, das praças públicas, das casas e das pessoas.

Vesta (Vesta), cuja fonte é o indo-europeu wes, “queimar”, “passar pelo fogo, consumir”. 
Héstia é a lareira em sentido estritamente religioso ou, mais precisamente, é a personificação da lareira colocada no centro do altar; depois, sucessivamente, da lareira localizada no meio da habitação, da lareira da cidade, da lareira da Grécia; da lareira como fogo central da terra; enfim, da lareira do universo. 

E, embora Homero lhe ignore o nome, Héstia certamente prolonga um culto pré-helênico do lar.

Se bem que muito cortejada por Apolo e Poseidon, obteve de Zeus a prerrogativa de guardar para sempre a virgindade. foi ininterruptamente cumulada de honras excepcionais, não só por parte de seu irmão caçula, mas de todas as divindades, tornando-se a única deusa a receber um culto em todas as casas dos homens e nos templos de todos os deuses.

Enquanto os outros Imortais viviam num vaivém constante, Héstia manteve-se sedentária, imóvel no Olimpo.

Assim como o fogo doméstico é o centro religioso do lar dos homens, Héstia é o centro religioso do lar dos deuses.

Essa imobilidade, todavia, fez que a deusa da lareira não desempenhasse um papel algum no mito.
Héstia permaneceu sempre mais como um princípio abstrato, a Idéia da Lareira, do que como uma divindade pessoal, o que explica não ser a grande deusa necessariamente representada por imagem, uma vez que o fogo era suficiente para simbolizá-la.

Personificação do fogo sagrado, a deusa preside à conclusão de qualquer ato ou conhecimento.
Ávida de pureza, ela assegura a vida nutriente, sem ser ela própria fecundante.
É preciso observar, além do mais, que toda realização, toda prosperidade, toda vitória são colocadas sob o signo desta pureza absoluta. Héstia, como Vesta e suas dez Vestais, talvez simbolizem o sacrifício permanente, através do qual uma perpétua inocência serve de elemento substitutivo ou até mesmo de respaldo às faltas perpétuas dos homens, granjeando-lhes êxito e proteção.

 
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sábado, 2 de junho de 2012

dia 02 de junho - Deusa CARDEA


Cardea é a deusa romana da dobradiça da porta, que protege a família e as crianças da casa e impede os maus espíritos de cruzar o limite.  
Seu nome vem da palavra latina cardo, que significa "dobradiça" e que também engloba o maior simbolismo do eixo em torno do qual a Terra gira.  
Ela é, por conseguinte, uma Deusa do Centro, bem como a mudança que emana a partir desse centro.  
A palavra cardo também foi usada pelos romanos para se referir ao eixo norte-sul em que uma nova cidade era fundada (a linha leste-oeste é o decumanus) e, a partir disso, conseguimos obter a palavra cardeal , ou seja, fundamental ou principal, especialmente em relação às direções.
 
Cardea tem laços estreitos com o antigo deus romano Janus, deus dos começos e fins, que também vigiava as entradas, e que foi descrito como tendo duas faces: uma olhando o passado e a outra virada para o futuro (nosso mês de janeiro, primeiro mês do ano, ainda é chamado em honra a esse deus).  

Os contos dizem que Cardea e Janus eram amantes, e para recompensá-la por dormir com ele, ou talvez por amor, ele deu-lhe a  dobradiça da porta como seu emblema, e o poder de impedir os maus espíritos de passarem por portas.  

Por manter os maus espíritos do lado de fora das casas, Cardea era adorada como a protetora das crianças, pois acreditava-se (ou pelo menos as crianças acreditavam) que de noite as bruxas transformavam-se emcorujas e voavam nas janelas das casas para sugar o sangue das crianças incautos. (As palavras latinas striga ", bruxa, bruxa, vampiro", e strix ", coruja, vampiro" são claramente relacionados.)
 
As lendas dizem que Cardea protegia essas crianças com espinheiro (também conhecido como whitethorn), amarrando-se um pequeno ramo sobre a janela da criança ou no berço do bebê.  
Hawthorn é considerada uma planta sagrada na lenda e no folclore e é famoso por seus poderes mágicos de proteção.  

Ovídio confunde com Cardea Carna , deusa protetora dos órgãos internos, mas relata uma lenda na qual a Deusa baniu vampiros do quarto de um menino jovem, curando a sua doença e tornando-o saudável. 
Depois de purificar as soleiras e parapeitos com um raminho de medronho (uma espécie de espinheiro), uma porca era sacrificada como um substituto simbólico da criança.  
Na última parte do ritual um ramo de espinheiro era então pendurado na janela.  
Esta criança foi Procas, um jovem príncipe de Alba Longa, que em seu devido tempo, seria o avô de Rômulo e Remo, os fundadores lendários de Roma.  
Alba Longa era uma cidade dos latinos, cerca de 20 quilômetros de Roma, localizada na montanha Albanus  com vista para o Lago Albanus. Todos estes nomes têm como raiz a palavra latina para "branco", e a porca branca lembra o sacrifício da lenda.
 
Cardea parece ter sobrevivido até o século 19 no folclore local da Toscana, como uma bruxa chamada Carradora.  
Uma história muito semelhante é contada onde ela cura de um bebê doente.  
Ela expulsa as bruxas sugadoras de sangue que estão causando a doença com ramos de medronheiro e espinheiro embrulhados em tecido vermelho, que são pendurados em portas e janelas.
Também chamada de: Carda, Carna (erroneamente, mas eles ainda estão confusos), Crane (dito por Ovídio de ser uma forma antiga de Carna), Clererca (que dizem ser seu nome italiano).


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