Festival de A-Má, Deusa dos Mares – celebração em Macau. onde a antiga Deusa A-Ma é honrada neste dia. Ela é a patrona dos pescadores e dos que vão para o mar.
A-Má é a Deusa padroeira dos homens do mar.
Era também conhecida em Má-Tchou, Tin-Hau ou Neong-Má (como é familiarmente invocada pelo povo) e foi, segundo a lenda, uma simples mortal, natural de T’in Pou, na província de Fuquien.
Conta-se que, ainda muito jovem, A-Má fez votos perpétuos de castidade, entregando-se seriamente à prática das virtudes da moral budista, sujeitando-se a longos jejuns.
Ora naqueles tempos, era muito vulgar o aparecimento junto das praias de enormes tous (designação genérica de barcos de carreira e transporte de carga, movidos à vela), carregados de folhas de chá, para a povoação que acabava de se estabelecer no ancoradouro da Barra.
Um dia, a figura Soberana do Céu resolveu embarcar como passageira num desses tous, a fim de visitar alguns dos seus parentes que viviam no sul da província de Kuong-Tung. Como não tinha dinheiro, corria de barco em barco pedindo que a levassem gratuitamente, oferecendo em troca as suas valiosas preces durante toda a viagem. Depois de muito andar, conseguiu finalmente encontrar quem lhe satisfizesse o pedido.
Era um indivíduo chamado Sam-Man, negociante de chá, que aceitou levá-la no seu barco.
Ora naqueles tempos, era muito vulgar o aparecimento junto das praias de enormes tous (designação genérica de barcos de carreira e transporte de carga, movidos à vela), carregados de folhas de chá, para a povoação que acabava de se estabelecer no ancoradouro da Barra.
Um dia, a figura Soberana do Céu resolveu embarcar como passageira num desses tous, a fim de visitar alguns dos seus parentes que viviam no sul da província de Kuong-Tung. Como não tinha dinheiro, corria de barco em barco pedindo que a levassem gratuitamente, oferecendo em troca as suas valiosas preces durante toda a viagem. Depois de muito andar, conseguiu finalmente encontrar quem lhe satisfizesse o pedido.
Era um indivíduo chamado Sam-Man, negociante de chá, que aceitou levá-la no seu barco.
Decorridas algumas horas de viagem, anunciou-se uma tempestade e durante cinco dias o vento e chuva fustigaram a zona.
Diz a lenda que todos os barcos que tinham partido naquele dia com o mesmo destino afundaram-se, morrendo todos os tripulantes e passageiros.
Porém, perante o espanto de todos, agarrada à cana do leme, A-Má fez chegar incólume, o barco onde seguia.
Porém, perante o espanto de todos, agarrada à cana do leme, A-Má fez chegar incólume, o barco onde seguia.
Ao pôr pé em terra, a passageira que tinha mendigado a passagem dirigiu-se à colina mais próxima e ali ficou a orar para, momentos depois, subir e desaparecer por entre as nuvens.
Ficaram então todos convencidos de que se tratava de uma divindade e resolveram mandar construir no local, o templo que se encontra no primeiro plano do atual Templo da Barra.
Ficaram então todos convencidos de que se tratava de uma divindade e resolveram mandar construir no local, o templo que se encontra no primeiro plano do atual Templo da Barra.
texto copiado de : Jornal Tribuna de Macau
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